Os Legados do Passado e a Imagem do Presente de Campinas

        Nesses lugares do centro da cidade, onde em nosso cotidiano acabamos esquecendo, houve várias histórias relevantes, como revoltas, discussões, mas principalmente precisamos lembrar que foi nesses lugares que começou a aparecer Campinas. Campinas, obviamente, começou a crescer do seu centro, e precisamos lembrar mais disso em nosso cotidiano.

        Mesmo Campinas preservando algumas de suas construções do passado, elas não aparecem muito nos dias de hoje, pelo fato da grande urbanização e industrialização que Campinas passou e vem passando. Pelo fato dessa industrialização e urbanização, Campinas deixou para traz uma grande parte de sua cultura da agricultura, e com a expansão da cidade, perdeu também seus lugares cercados por mata atlântica, que hoje temos apenas uma pequena parte situada no Bosque dos Jequitibás. Portanto Campinas escolheu deixar em evidência sua parte mais industrializada e desenvolvida, e acaba deixando para traz, sua parte histórica.                                                                                                                       

Diferença e Semelhança Entre o Centro Histórico e os Outros Bairros

            Analisando os fatos citados nas outras questões, podemos perceber quão diferente é a vida dos moradores do centro histórico de Campinas quando comparada com a vida dos moradores da parte mais recente da cidade. Mesmo estando na mesma cidade e contendo o mesmo passado histórico, a rotina, a locomoção, as residências são diferentes.

            Além das diferenças citadas a cima, podemos perceber também, nas construções, como a parte histórica está mais desgastada do que a recente, justamente pelo fato das construções terem sidos construídas há mais tempo.

            Ao analisar as questões tecnológicas podemos perceber que nas regiões mais recente há um número enorme de pessoas usando coisas tecnológicas, e normalmente as recentes, enquanto no centro histórico o número de pessoas usando coisas tecnológicas é muito menor, e ao analisarmos se os aparelhos são recentes, o número de pessoas diminui mais ainda.   

Espaço Público no Centro e fora do Centro

         Comparando as duas imagens a baixo, podemos observar que o centro possui construções, ruas, estilo cultural mais antigo, porém as pessoas que vivem nesta área usufruem melhor de seu espaço publico, como por exemplo, as praças, andam mais a pé. Minha região, por ser mais atual possui ruas já asfaltadas, construções mais modernas e poucos prédios em relação ao centro. As praças e locais públicos na região são pouco visitados, eu, por exemplo, raramente.

Av. Monte Castelo - Jardim Proença - Campinas

Barão de Jaguara - Centro Campinas

A Vida nos Bairros Novos e Antigos de Campinas

          Comparando a rotina minha com os dos moradores do centro histórico de Campinas, podemos perceber inúmeras diferenças. Na minha rotina minha principal locomoção é por carro, e normalmente fico em lugares que são fechados por meio de segurança, e tenho uma vida um pouco mais corrida. Já os moradores do centro histórico levam uma vida muito mais pacata, se locomovem normalmente a pé, não ficam em lugares fechados por meio de segurança, e moram em residências mais simples. 
         João, morador do centro histórico de Campinas, disse: “Minha vida é tranquila, como aposentado, acordo normalmente cedo, vou fazer exercício na praça, e depois do almoço, vou para a praça, jogar cartas.”



Foto de cima da Sociedade Hípica de Campinas














                               
                                                                                                                                        Gramado Mall - Campinas















Shopping Iguatemi Campinas


















                                                                                                            Centro de Campinas












Pessoas fazendo exercício em Campinas

Patrimônio Histórico-Cultural de Campinas

Estação Ferroviária de Campinas

A estação ferroviária de campinas, (hoje estação cultura) foi inaugurada em 1872, na época do império brasileiro, e era utilizados no transporte de sacas de café, maquinários, artigos de consumo e passageiros que viajavam entre a capital e o interior de São Paulo. Após ter atuado como entroncamento de diversas ferrovias, foi tombada como Estação Cultura em 1982 e serviu de estação ate 15 de março de 2001.

Largo do Rosário - Campinas

A Praça Visconde de Indaiatuba, "Largo do Rosário"surgiu a partir da construção da Igreja do Rosário e foi inaugurada em 1817, também na época do Brasil imperial. Essa praça, por ser uma região muito cara, sempre foi destinada a classe social mais elevada, pois abriga formas de expressão religiosas políticas e culturais. Foi palco de uma cavalhada (celebração portuguesa) que recepcionou D. Pedro II em uma de suas visitas a Campinas.

Mercado Municipal de Campinas

O Mercado Municipal de Campinas foi inaugurado em 1908 atendendo a processo de urbanização. Foi projetado por Ramos de Azevedo em estilo mourisco (busca imitar e recriar a arte islâmica antiga) trazendo a campinas um espaço enobrecido de cultura e comercio. 

Ocupação do solo em Campinas e Ouro Preto

        Campinas não teve sua ocupação totalmente planejada, foi ocorrendo espontaneamente, crescendo conforme necessidade, porém, planejaram para que as ruas fossem perpendiculares, paralelas.

        Ouro preto também não foi planejado, teve sua ocupação baseada nas regiões mineradoras. Porém ao contrário de Campinas, Ouro Preto não planejou as ruas, fazendo com que elas não sejam paralelas, perpendiculares, mas na não tendo nenhuma relação.

Mapa de Campinas

                                                                                                                                                                      Mapa de Vila Rica (Nome de Ouro Preto no Passado)

Analisando o mapa de ambas as cidades antigamente, podemos perceber que ambas as cidades realmente não tiveram um planejamento, porém Campinas, por ser uma cidade de via de transporte tinha mais ligações com outras cidades do que Ouro Preto.

Origem de Campinas e Ouro Preto

        Campinas surgiu como via de transporte, portanto, local de parada de tropeiros. já Ouro Preto apenas surgiu após a descoberta do ouro, e com isso tem sua base comercial no ouro, enquanto em Campinas a base era na cana-de-açúcar e após o café. Ambas as cidades não tiveram um planejamento na sua criação, foram surgindo de forma espontânea, o que podemos perceber atualmente pelo fato de ocorrer vários problemas ocupacionais em ambas as cidades hoje em dia.

Vila rica (Nome de Ouro Preto no passado)

Cidade de Campinas antigamente

                                                                                            

Formação de Campinas e Seus Bairros

        Ao analisar a formação da cidade de Campinas podemos perceber que Campinas surgiu como bairro rural de Jundiaí, servia de parada de tropeiros que se dirigiam ao atual estado de Tocantins. A cana-de-açúcar foi a primeira fonte de renda, e após ela veio o café. 
        Se analisarmos alguns bairros de Campinas podemos perceber quão diferentes eles são, tanto hoje em dia como na sua formação histórica. O bairro Jardim das Palmeiras é um bairro recente, que a pouco tempo atrás era uma fazenda, que começou a ser dividida em lotes, e para medidas de segurança, fechou e virou um condomínio. O bairro Jardim Chapadão criou-se mais antigamente, e surgiu pelo fato da escola militar estar localizada estar localizado próximo da escola militar estar localizada próximo. O Jardim Proença cresceu entre o século XVIII e XIV, o bairro é uma homenagem a Antônio Manuel Proença, proprietário da fazenda da região. É um bairro tradicional da história de Campinas.



Jardim Proença

         Bairro Jardim das Palmeiras